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O prefixo “co”, presente em muitas palavras portuguesas e estrangeiras, remete aos sentidos de companhia e compartilhamento, como acontece na palavra “cooperação”. Nos últimos tempos e na contramão de uma tendência individualista que pulsa nas sociedades atuais, essa ideia de “unir forças” a que esse prefixo faz alusão vem ganhando cada vez mais espaço naquilo que se convencionou chamar de Economia Compartilhada”.

Trata-se de um conjunto de novas práticas econômicas e sociais, que defendem uma filosofia mais humana do trabalho, por meio de ideais como os da sustentabilidade e da responsabilidade social. Nesse contexto, surgiram nos últimos anos movimentos como o “coliving” (com moradias coletivas) e o coworking. Este último tem se posicionado como a nova cara do trabalho.

A ideia é simples. Quando falamos em espaços de coworking, estamos falando de escritórios nada convencionais, que têm como objetivo colocar em contato, em um mesmo ambiente compartilhado, diversos profissionais, de diferentes ramos e atividades – os chamados “coworkers” –, que dividem os custos de manutenção do local de trabalho e também constroem juntos um ambiente criativo, autônomo e flexível. Tudo isso proporciona um melhor rendimento e cria oportunidades de conexão e troca de experiências, conhecimentos e práticas.

Segundo um estudo global desenvolvido pela Deskmag, o perfil dos coworkers é constituído, em sua maioria, por um público relativamente jovem (em torno dos 35 anos) e  graduado ou pós-graduado (85%). Ou seja, há razões para pensarmos que o futuro do trabalho passará cada vez mais por esses espaços compartilhados e mais flexíveis – onde, em vez do cafezinho, se quiser, o funcionário poderá desfrutar de uma cerveja entre uma reunião e outra.

Reflexo desse futuro promissor, no setor de hotelaria, uma das tendências do momento é precisamente a criação de espaços de coworking. Trata-se, sem dúvida, de uma excelente oportunidade de negócio e de crescimento, capaz de atrair novos clientes, dos mais variados perfis, para dentro dos hotéis.

Em tempos de concorrência cada vez mais acirrada, conhecer, assimilar e adaptar-se às novidades é essencial. Por isso, neste post, fazemos um apanhado de tudo que é importante saber sobre o coworking no setor hoteleiro para ajudar você a entender como usar essa tendência a favor do seu estabelecimento. Vem com a gente!

 

Primeiro, um pouquinho de história

O próprio conceito “coworking” foi cunhado em 1999 por um escritor e designer de games norte-americano chamado Bernie Dekoven. À época, Dekoven referia ao trabalho colaborativo, baseado nas novas tecnologias da informação e comunicação.

Anos mais tarde, em 2005, na cidade de São Francisco, Brad Neuberg criou a “Hat Factory”, uma espécie de loft (um apartamento sem paredes divisórias), onde profissionais da área de tecnologia moravam e, durante o dia, abriam o local para outros profissionais que desejassem trabalhar e interagir nesse mesmo espaço, driblando o isolamento dos escritórios independentes. A partir daí, a tendência foi-se difundindo pelo mundo, estando hoje presente em seis continentes.

No Brasil, em 2017, segundo um levantamento realizado pela Coworking Brasil, existiam 56 mil estações de trabalho de coworking, movimentando mais de R$ 80 milhões por ano.

 

Como os hotéis podem se beneficiar dessa tendência?

Em termos demográficos, a maioria dos coworkers está na faixa dos 20 e 30 e poucos anos – a idade média é 35 anos, como já referimos. A grande maioria possui curso universitário e trabalha em indústrias criativas ou com base em novas mídias. Mais de metade são trabalhadores independentes, mas já há cada vez mais empresas querendo apostar nesse modelo, fazendo com que o número de coworkers assalariados venha aumentando significativamente.

Portanto, o público-alvo do coworking é já bastante amplo e apresenta grande potencial de crescimento. Quando bem planejados, os espaços comuns dos hotéis, muitas vezes subutilizados, proporcionam excelentes áreas de trabalho compartilhadas.

Vejamos alguns dos benefícios de embarcar nessa tendência:

– Para o setor hoteleiro, a ideia representa uma fonte extra de renda, que não requer grandes investimentos, e que pode ser a salvação, por exemplo, em tempos de baixa temporada, em que os estabelecimentos enfrentam taxas de ocupação mais baixas. O hotel pode cobrar um valor determinado para a utilização do espaço, uma espécie de “day use”, ou um valor mensal (ou anual, por que não?) fixo.

– O coworking pode atrair um público maior para os hotéis, ou seja, pessoas que não são hóspedes naquela situação específica, mas que podem vir a ser no futuro – falamos aqui, é claro, principalmente para hotéis com filiais em diferentes regiões do país. É uma maneira de difundir a marca e de movimentar os espaços do estabelecimento.

– Dependendo do tamanho e da estrutura, as adaptações feitas ao espaço disponibilizado para o coworking podem servir para os próprios hóspedes regulares, especialmente os chamados “hóspedes corporativos”, que passam a ter um lugar específico para trabalhar. Ali, eles poderão trocar experiências e informações com outros profissionais, e esse aspecto pode ser divulgado como mais uma das facilidades e atrativos do seu hotel.

 

O que deve ser levado em conta antes de o seu hotel aderir à tendência coworking

Antes de criar um espaço de coworking, os hotéis devem levar em consideração alguns aspectos essenciais.

Em primeiro lugar, pergunte-se quais são objetivos de longo prazo do seu estabelecimento e quais os riscos associados a essa escolha. Avalie as adaptações que serão necessárias – deverá haver investimento em reformas, mobiliário, estrutura tecnológica, funcionários? Quanto tudo isso irá custar? Imagine que o hotel decide focar em um tipo de coworker específico – por exemplo, profissionais da área da informática, pois os gestores percebem uma oportunidade de negócios na região onde o estabelecimento está localizado. Que equipamentos específicos serão disponibilizados aos clientes e quanto isso irá custar?

Outro aspecto importante é o comercial. É importante fundamentar toda decisão estratégica da empresa em dados concretos e atualizados. Assim, é importante conduzir pesquisas mercadológicas de modo a verificar a rentabilidade desse passo que a sua empresa está prestes em dar – há público potencial para aderir à tendência? a localização do seu hotel favorece a ideia? há algum concorrente que já aderiu à ideia? etc.

Avaliadas essas questões, o próximo passo é colocar tudo em prática. É hora então de definir uma estratégia de marketing para divulgar a novidade. Como chegar ao público-alvo e atrair potenciais coworkers? Como será feita a cobrança e quais serão os valores praticados? Haverá pacotes semanais, mensais, anuais? Que regras serão estabelecidas para os usuários – horários e dias da semana de abertura ao público, normas contratuais e de convivência etc.?

Os aspectos legais também não podem ser negligenciados, logicamente. Conforme o caso, o contrato de gestão ou de franquia do hotel, bem como outros documentos devem ser revisados, de modo a verificar a eventual necessidade de adequação a requisitos como padrões da marca, seguros já contratados, taxas adicionais, zoneamento, estacionamento e outros requisitos legais.

Accor, uma das principais redes hoteleiras do mundo, lançou recentemente o seu espaço de coworking, chamado de “Wojo”. Você pode ler mais sobre esses espaços aqui.

Inspirado para inovar no seu negócio e aderir ao coworking? Sabemos que pensar “fora da caixa” pode ser um processo trabalhoso e até amedrontador, mas trata-se de algo extremamente necessário à perenidade dos negócios nos dias de hoje.

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Roder Cypriano

Olá Multicom – Agência de Inbound Marketing

Agência Parceira LAHAR