O que assusta mais as pessoas – morrer, enfrentar problemas financeiros ou falar em público? Acertou se você aposto na última opção. Em 2015, um estudo do jornal britânico “Sunday Times” revelou que para 41% das pessoas o maior medo de suas vidas é enfrentar uma audiência.
Mas atendendo a que a comunicação é um aspecto essencial de muitas carreiras, a única solução parece mesmo enfrentar esse medo. Para os profissionais de vendas, isso é particularmente verdade. Uma venda nada mais é do que um processo dialogado, no qual as pessoas envolvidas possuem interesses diferentes: um com certeza quer vender, e o outro talvez queira comprar. Por isso, grande parte do sucesso nessa área depende uma retórica eloquente, segura e, sobretudo, convincente.
Um dos melhores exemplos do impacto que uma boa comunicação pode ter no mundo dos negócios encontramos em Steve Jobs, o famoso criador da Apple, considerado um dos maiores oradores de sempre e não por acaso alguém com uma inegável habilidade para influenciar a plateia a comprar os seus produtos.
No post de hoje, mostramos como fazer demonstrações de produtos e apresentações eficazes a partir de 5 lições que podemos aprender com Steve Jobs. Continue a leitura e saiba mais!
#1 Use palavras-chave
No dia 09 de janeiro de 2007, Jobs subiu ao palco do Moscone Center, em São Francisco, para apresentar ao mundo o iPhone, um produto que revolucionou o comércio dos smartphones, sendo hoje o eletrônico mais bem-sucedido da história, com mais de 1 bilhão de unidades vendidas. Estudada por especialistas da área da comunicação, essa apresentação tornou-se uma das mais famosas e emblemáticas performances do executivo.
Nela, Jobs adotou uma técnica que consiste em usar palavras-chave para capturar a mensagem principal que ele desejava transmitir. Pouco depois de mostrar o novo aparelho, proclamou: “Hoje a Apple vai reinventar o telefone”. Essa frase foi repetida várias vezes durante a apresentação e foi depois bastante repercutida na imprensa.
#2 Trace um plano da sua apresentação
Jobs iniciava muitas de suas apresentações traçando um plano do iria ser dito. Assim, ela organizava a sua fala, mostrando segurança, e dava um direcionamento à plateia: “O objetivo desta apresentação é… Vamos começar com…”.
#3 Use slides com pouco texto e privilegie as imagens
Jobs preparava slides minimalistas, com pouco texto e algumas imagens em destaque. Assim, nada de textos enormes nas apresentações; aposte no elemento visual e projete apenas aquilo que for estritamente necessário.
Essa estratégia evita também a tendência a ler e, consequentemente, a deixar a apresentação enfadonha – a sessão de apresentação do iPhone durou cerca de 80 minutos, dos quais em nenhum momento Jobs teve que recorrer à leitura.
#4 Faça um uso significativo dos números e estatísticas
Ao apresentar números e estatísticas em relação a um produto ou à realidade a ele relacionada, sempre considere o impacto que eles poderão ter para a sua plateia e traduza isso de forma simples.
Assim, por exemplo, em vez de dizer apenas que a bateria do iPad durava 10 horas, Jobs preferiu: “a bateria do iPad dura 10 horas em uso, o que significa que você pode pegar um voo de São Francisco a Tóquio e usar o aparelho sem precisar recarregá-lo”.
#5 Fale com paixão
Poucas coisas são mais persuasivas do que o entusiasmo – ele prende a atenção e desperta o interesse da audiência. Jobs era alguém obviamente apaixonado pelos seus produtos e isso ficava evidente na forma como falava.
No final da apresentação do iPhone, ele afirmou: “Eu não dormi nada ontem à noite. Eu estou tão empolgado com a data de hoje!”. Incorpore entusiasmo à sua fala e isso se refletirá automaticamente na qualidade das suas apresentações.
Embora falar em público parecesse algo que não requeria qualquer esforço da parte de Jobs, a verdade é que ele praticava as suas apresentações por semanas e horas a fio. Por isso, é importante referir que todas essas técnicas aqui recomendadas podem, sim, ser dominadas com treino constante.
Por hoje, é tudo. Acompanhe a nossa série de artigos para manter-se atualizado das demais habilidades de um campeão de vendas. Até o próximo post!
Olá Multicom – Agência de Inbound Marketing
Agência Parceira LAHAR
Uma pesquisa do Sebrae divulgada em 2014 revelou que, no primeiro ano de mercado, uma das principais dificuldades encontradas pelos empreendedores é precisamente a de formar uma carteira de clientes – cerca de um quarto dos entrevistados apontaram esse como sendo o principal obstáculo à perenidade da empresa. Aumentar a taxa de fidelização, resolver as reclamações de forma rápida, aperfeiçoar as formas de comunicação com o público-alvo – todos esses são importantes desafios para as empresas nos dias de hoje.
Para gerir essa complexa realidade é que foi criado o Customer Relationship Management (CRM). Em termos gerais, trata-se de um conjunto de ferramentas que reúne informações sobre cada cliente e apresenta-as de maneira simples e intuitiva para que os colaboradores possam agir de maneira embasada, coordenada e, assim, suprir as expectativas do consumidor.
No post de hoje, mostramos por que o CRM é importante para a sua empresa e por que vale a pena investir nele de modo a aumentar as vendas. Continue a leitura e saiba mais!
Objetivos e atuação do CRM
O CRM tem os seguintes objetivos:
– gerir canais de comunicação tais como chats, blogs, redes sociais em geral, e-mails etc.;
– proporcionar uma assistência técnica personalizada;
– definir o perfil dos clientes e conhecer as suas necessidades;
– mensurar a satisfação proporcionada pelos bens e serviços da empresa.
Sendo assim, o CRM abrange, na generalidade, três grandes áreas: automatização da gestão de marketing, automatização da gestão comercial, dos canais e da força de vendas e gestão dos serviços ao cliente.
Impacto do CRM nas vendas
Vejamos a seguir de que modo o CRM pode influenciar positivamente nas vendas da sua empresa:
Marketing mais eficaz: O CRM não consiste apenas em um repositório de informações; ele é antes uma ferramenta de inteligência de negócios que agrega, processa e compara dados para fornecer um conhecimento mais profundo sobre os clientes.
Além dos dados demográficos (nome, idade endereço etc.), ele também ajuda a conhecer o comportamento do público, suas preferências, seus gostos e hábitos de consumo. Com esses dados, você pode segmentar melhor seu público e, com isso, desenvolver estratégias de marketing mais eficazes e personalizadas, estimulando o aumento do consumo médio por cliente.
Personalização da comunicação: Quem é que não gosta de se sentir especial? Por exemplo, quando o garçom se lembra daquilo que costumamos pedir em um restaurante que frequentamos habitualmente, sentimo-nos valorizados e criamos uma relação mais afetiva com a compra ou o consumo – assim, a tendência é comprar ou consumir mais.
O CRM eleva essa personalização a níveis muito mais elevados. Ele proporciona ferramentas que ajudam a customizar a comunicação entre a empresa e o seu público-alvo. Isso não se reduz a colocar o nome do cliente no e-mail de marketing padronizado ou enviar uma carta de feliz aniversário; é necessário direcionar a comunicação com base no histórico de interações com a empresa e refinar as ofertas de acordo com os seus interesses.
Por exemplo, o CRM permite enviar, via e-mail, sugestões de compra personalizadas, com base no histórico de consumo do cliente. Isso aumentará o sucesso de indução de compras futuras.
Uso eficaz de informação: Imagine que um determinado cliente está interessado em adquirir uma grande quantidade de produtos e liga para fazer um orçamento. Pouco tempo depois, ele retorna à ligação com algumas dúvidas.
Se os seus representantes de vendas sabem que esse potencial de cliente já entrou anteriormente, eles podem resgatar o que foi conversado e não só agilizar o atendimento, mas mostrar que se preocupa com os seus clientes e suas necessidades. O CRM proporciona um canal para o registro de todas essas informações, que são extremamente valiosas na hora de fechar a venda.
Quanto mais cedo você começar a usar esta ferramenta, mais informações terá sobre seus clientes e potenciais clientes. Assim, pense no CRM como um excelente investimento para que a sua empresa aumente as vendas e cresça com saúde.
Acompanhe a nossa série de artigos para manter-se atualizado das demais habilidades de um campeão de vendas. Até o próximo post!
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“O conhecimento é em si mesmo um poder”, afirmava o filósofo inglês Francis Bacon, cunhando uma frase simultaneamente universal e atemporal. Universal porque constitui uma afirmação verdadeira para as mais diversas áreas, da ciência à guerra; atemporal porque, embora tenha sido proferida em pleno séc. XVII, ela ainda faz sentido mesmo em uma era dominada pela informação, como é a nossa.
No atual mundo dos negócios, conhecimento significa mais vendas. De fato, é muito mais difícil vender um produto sem conhecer a fundo as suas especificidades ou as necessidades dos clientes. Também não há nada pior do que tentar demonstrar um aspecto de determinado produto e se deparar com um recurso que não funciona como esperado.
No post de hoje, falaremos sobre a importância de conhecer bem o produto durante o processo de vendas e daremos 5 dicas de como desenvolver essa habilidade. Continue a leitura e saiba mais!
5 formas de adquirir conhecimento sobre produtos e serviços
É muito mais provável que um cliente se sinta impelido a comprar com vendedores que demonstrem confiança em si mesmos e nos produtos que estão vendendo. Uma forma de adquirir mais confiança é conhecendo melhor os produtos.
Para além da participação em treinamentos convencionais e da leitura de brochuras e catálogos, um profissional de vendas pode se valer de formas criativas para conhecer os produtos e serviços com os quais trabalha. Veja a seguir as nossas dicas:
#1 Baseie-se na sua própria experiência: Quer se trate de um celular, de um chocolate ou de um creme facial, é essencial que o vendedor tenha a oportunidade de experimentar o produto ou estabelecer, na prática, contato prévio com ele. Dirija o carro que você tem que negociar; faça uma aula experimental do curso para o qual você tem que atrair alunos; teste o novo shampoo que chegou recentemente às prateleiras da sua loja.
No momento da venda, essas experiências poderão ser valiosas e ajudar o vendedor a expor os benefícios do produto, falando com muito mais propriedade e segurança. Ele pode inclusive deixar claro que testou o produto e sublinhar, do ponto de vista pessoal, o que mais gostou nele.
É bom não esquecer também que a venda tem um forte componente emocional e psicológico e que a relação de confiança é construída com base em uma presunção de honestidade.
Por isso, não tenha dúvidas: seja sincero ao dar as suas opiniões. Se o seu produto ou serviço tiver algum aspecto negativo em determinadas situações, fale sobre isso com o cliente. Deixe-o saber, desde o início, se você achar que o produto ou serviço não é adequado para ele. Quando precisar de algo no futuro, há mais chances de ele lembrar de você ou mesmo de recomendá-lo para conhecidos.
#2 Peça feedback aos clientes: No período pós-venda, uma boa ideia é entrar em contato com o cliente e inquirir acerca da sua experiência com o produto. Isso pode ser feito via telefone ou por meio de um formulário encaminhado por e-mail.
Procure saber não só daquilo que agradou o consumidor, mas também de eventuais características negativas. Esse conhecimento poderá ajudar a fundamentar a argumentação acerca do produto, tornando o vendedor alguém muito mais preparado para contra-argumentar.
#3 Use a internet. O vendedor pode usar as ferramentas disponíveis na internet para conhecer melhor o produto. Uma boa dica é fazer uma varredura em sites que trazem resenhas de produtos feitas por clientes reais, como os próprios sites das empresas ou o YouTube. Outra ideia é consultar o Reclame Aqui, que agrega as queixas de clientes contra empresas e produtos das mais variadas áreas.
#4 Participe em sessões de role play: Também chamados “jogo de interpretação de papéis”, os role play consistem em simulações de situações reais de vendas – alguém faz o papel de vendedor para um potencial cliente, tentando convencê-lo a comprar; o potencial cliente, por sua vez, testa o nível de conhecimento do vendedor acerca do produto, disparando questões e contra-argumentos. Isso pode ser feito todos os dias ou com a frequência necessária.
A atividade coloca o profissional de vendas em ação, testa o seu nível de conhecimento e permite identificar aspectos que precisam ser melhorados.
#5 Partilhe experiências: Outra boa dica é reunir a equipe de vendas periodicamente de modo a que os membros possam trocar conhecimentos e impressões acerca dos produtos.
Por hoje, é tudo. Que tal começar a colocar essas dicas em práticas e mensurar, por um mês, o efeito prático nas vendas? Conte-nos a sua experiência.
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Olá Multicom – Agência de Inbound Marketing
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Provavelmente você já contou alguma coisa a alguém hoje – um relato sobre o que se sucedeu no trabalho ou no almoço em família do final de semana, graças à capacidade natural que todos temos de contar histórias.
Por criar conexões entre as pessoas e ultrapassarem, muitas vezes, o aspecto transacional de uma simples conversa de vendas, as histórias tornaram-se uma importante estratégia comercial nos últimos tempos, já que, ao envolver o cliente ludicamente, o vendedor desenvolve mais facilmente o seu interesse pela compra.
No post de hoje, falaremos sobre a habilidade de contar histórias que o vendedor de alta performance precisa desenvolver e daremos 5 dicas de como começar a desenvolver essa estratégia no seu método de vendas.
Continue a leitura e saiba mais!
- Colete histórias com sua equipe
Converse com pessoas da sua equipe de vendas que estão na empresa há mais tempo e colete histórias de clientes que eles conhecem. Faça uma análise daquelas que tiveram sucesso no fechamento do negócio e crie, com elas, a sua própria história.
Perceba o que pode estar faltando e faça os ajustes, tornando a sua história mais adequada para lidar com as objeções mais comuns que aparecem.
- Não conte apenas com a “boa lábia”
Ao longo do tempo, à medida que você aprimora a sua habilidade de contar histórias relevantes, capazes de levar os clientes à decisão de compra, o método passará a fazer parte da sua marca pessoal como vendedor. Não se trata da “boa lábia”, mas da construção de um método cujos resultados são cientificamente comprovados.
- Crie histórias marcantes
No post 12 inside sales skills you need to master to be a top-performing rep, Rayan Robson, do blog Close.io, afirma que as histórias são eficazes como estratégia de venda simplesmente porque o ouvinte lembrará delas. Não é sem razão que técnicas de ensino ao redor do mundo se baseiam em pequenas narrativas para comunicar conceitos ou fatos, desde sempre.
Uma história marcante é aquela capaz de combinar o seu produto com uma situação real que o seu cliente pode ter passado ou passará. Por isso, não coloque o seu produto no centro da história, mas o seu cliente.
Para isso,
- Emita a sua mensagem por meio da história;
- Crie um personagem para ela;
- Dê à história começo, meio e fim;
- Utilize vários formatos, não apenas o oral, mas imagem, vídeo, texto etc.
- Crie histórias sobre o seu cliente
Como falamos nos post Storytelling: como criar histórias que se vendem sozinhas, as histórias não devem ser sobre a sua empresa ou sobre o seu produto, devem ser, antes de tudo, sobre o seu cliente, sobre como ele é importante primeiramente como pessoa, depois como destinatário do seu produto.
Contar histórias nas quais o seu cliente se sentirá representado irá humanizar a sua marca, estabelecendo vínculo afetivo entre ela e o usuário.
- Faça autoanálises
Depois de algum tempo exercitando a sua história, avalie se elas ainda estão funcionando e o que pode ser mudado ou melhorado. Nesta etapa, você deve ser realista o bastante para perceber que a história já não se adequa mais ao tempo ou a certos clientes. Então, é hora de renová-la.
Isak Dinesen, pseudônimo da escritora dinamarquesa Karen Christence, chegou a afirmar que “ser uma pessoa é ter uma história para contar”. Podemos dizer que as empresas, em vez de insistirem em carregar a imagem “jurídica” que são afastadas do público e sempre acima deles, devem perceber a importância de humanizar suas abordagens e demais estratégias de marketing.
Desse modo, elas passarão a agir como pessoas – pessoas que contam e que gostam de ouvir histórias. Caso você não tenha exercitado ainda esse método em sua empresa, que tal experimentá-lo? Conte-nos a sua experiência.
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Olá Multicom – Agência de Inbound Marketing
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A negociação entre empresas possui suas próprias particularidades. O compromisso entre duas corporações para a realização de uma boa venda ajuda a reduzir custos e a trazer os melhores benefícios para ambas.
Dessa forma, setores que dependem exclusivamente desse tipo de negociação, como a indústria, precisam adquirir ferramentas que melhorem o controle e o acompanhamento da negociação.
Felizmente, no mercado já existem opções que fornecem auxílio nessa tarefa. Com a chegada da quarta revolução industrial (Indústria 4.0) a tendência é utilizar cada vez mais sistemas direcionados para automações e controle da operação.
Se você busca aumentar a sua força de vendas e impulsionar resultados, os sistemas de CRM são a melhor opção. Suas funcionalidades buscam diminuir o uso de tempo com processos operacionais e a visibilidade dos resultados.
Quer saber mais sobre as vantagens do CRM na indústria? Então veja, neste texto, quais são os benefícios de realizar essa implantação e como ela pode impulsionar os resultados do setor comercial.
Primeiramente, o que é CRM?
Você já ouviu falar em CRM? Customer Relationship Management (em português, Gestão de Relacionamento com o Cliente) é a cultura de oferecer o melhor serviço de vendas para atrair, converter e reter clientes.
Se fosse resumir esse conceito em apenas uma expressão seria “vender melhor para vender mais”.
Portanto, o que uma plataforma de CRM vai oferecer são funcionalidades voltadas para melhor controle sobre suas vendas e, consequentemente, impulsionar seus resultados.
Para a indústria, esse sistema significa permitir que todas as condições necessárias para uma negociação sejam cumpridas da melhor forma. A falta de um produto no envio ou a ausência de um contrato bem formulado podem comprometer a corporação não apenas durante a venda, mas após ela.
Mas como exatamente um sistema de CRM vai garantir isso na indústria? É o que vamos explicar logo a seguir.
Histórico organizado de clientes
Manter um chão de fábrica organizado evita desperdícios de recursos e tempo. Da mesma forma, sua equipe de vendas precisa se manter em ordem.
Isso porque as negociações de indústrias costumam envolver valores e proporções maiores se comparado a outros segmentos. Perder um cliente nesse tipo de negociação sai bem mais caro que no varejo, por exemplo.
Além disso, o número de vendas em andamento para as indústrias vai ser menor, o que significa privilegiar qualidade sobre quantidade.
Criar vínculo com seus consumidores é o que vai, de fato, garantir a venda. Aproximar-se deles com nenhum conhecimento sobre quais outras abordagens já foram realizadas pode ser visto como amadorismo.
Ainda assim, o processo comercial exige ação imediata. Seus profissionais podem acabar privilegiando a ação do que as anotações. Se a única forma de registro existente está em tabelas ou no papel, por exemplo, isso pode causar uma série de problemas operacionais.
Dessa forma, o que um sistema de CRM vai te oferecer na indústria são funcionalidades que unam a praticidade operacional com a visibilidade estratégica. Mas o que isso significa?
Isso significa que atividades como ligações, visitas e envio de propostas são feitas dentro do sistema e registrados num histórico próprio para cada cliente.
Assim, você não apenas sabe quais são os resultados dos seus vendedores, mas também quais são as tarefas que eles vêm realizando.
Acompanhamento junto com o cliente
Da mesma maneira que o gestor precisa ter visibilidade da equipe comercial, o vendedor precisa ter condições de visualizar quais foram as abordagens anteriores com cada lead (potencial cliente).
Com um histórico robusto, é possível melhorar o acompanhamento feito junto ao cliente em todo o percurso da venda.
Vendedores experientes também sabem que fechar uma venda depende muitas vezes de encontrar o consumidor na hora certa para uma compra. Com indústrias não é diferente.
Além disso, como as vendas são B2B (business to business ou, em português, de negócio para negócio) o período de negociação é consideravelmente maior.
Empresas precisam consultar toda uma hierarquia de decisores antes de chegar a uma decisão final e considerar toda uma gama de fatores. Se você ficar apenas esperando o veredito, é possível que acabe sendo esquecido pelo seu cliente.
Por isso, mesmo com uma aproximação bem-sucedida, é necessário fazer o acompanhamento por semanas ou até meses. Nesse contexto, as plataformas de CRM contam com um recurso muito importante: o funil de vendas.
Funil de vendas
O motivo de terem escolhido como a representação visual do processo de venda é por causa de um fenômeno bem conhecido na área comercial. O número de clientes que vão fechar negócio vai ser inevitavelmente menor que o número de clientes abordados.
Ou seja, mesmo que um vendedor entre em contato com 100 empresas, é possível que ele consiga vender para apenas 5.
Aumentar o número de abordagens pode ser uma solução para aumentar as vendas. Afinal 5% de 1000 é 50, supondo que a taxa de conversão seja sempre a mesma.
Contudo, com o uso de um funil de vendas, é possível analisar etapa por etapa das negociações realizadas. Isso porque essa ferramenta faz a divisão das tarefas necessárias para o prosseguimento da negociação.
Se entendermos a venda como um processo linear, o que o funil vai representar é a sequência de ações a serem realizadas para obter sucesso. Assim, caso uma estratégia não esteja dando resultados, é possível identificá-la e melhorá-la.
Se você já se informou sobre Lean Manufacturing, deve saber que a otimização de processos na indústria e a tolerância zero com desperdícios vem trazendo melhores resultados que simplesmente aumentar o volume de trabalho.
Portanto, adquirir visibilidade sobre o que exatamente não oferece mais resultados é essencial. Com o funil de vendas você ganha em força e estratégia, dependendo apenas de uma boa implantação.
Uma vez que essa ferramenta precisa refletir seu processo comercial, é necessário que sua fornecedora de CRM se comprometa em fazer a implantação na sua indústria da melhor forma.
Defina indicadores de sucesso
A partir dos recursos acima listados de CRM na indústria, é possível definir indicadores que reflitam o sucesso (ou não) do seu setor comercial.
A partir do registro das tarefas dos vendedores, por exemplo, você consegue analisar quais abordagens estão oferecendo melhores resultados ou quais membros da equipe estão demonstrando maior iniciativa.
A taxa de conversão também é um recurso muito importante. Sabendo quantos leads vão comprar seu produto, é possível prever a demanda para a produção e fazer controle da matéria-prima disponível em estoque.
O CRM vai te fornecer uma base mais robusta para o cálculo dessa métrica porque os dados vão ser extraídos direto do seu funil de vendas. Basta dividir o número de negociações abertas pelo número dessas negociações que foram concluídas.
Outra métrica do funil é o motivo de perda. Sabemos que nem toda venda vai chegar até o fechamento. Dessa forma, ter maneiras de avaliar as causas para a perda é crucial para evitar que ela se repita.
Contudo, os motivos de perda podem ser muito variados de negócio para negócio. Então o que o CRM na indústria precisa oferecer é um sistema de personalização desses motivos.
Com a plataforma também é possível definir qual o tempo necessário para considerar um cliente inativo. Se uma empresa parou de comprar, é necessário que haja uma forma fácil e rápida de identificar isso para fazer o acompanhamento logo em seguida.
Divisão de clientes em segmentos
Pequenos e grandes indústrias precisam lidar com uma variedade de clientes. Garantir que todos sejam bem atendidos é essencial, mas é necessário definir prioridades quando os prazos não estão muito generosos.
Dessa forma, o CRM permite também a segmentação da sua base de clientes. Embora essa função seja possível por meio de tabelas, a plataforma de gestão permite integrações com outros serviços, como envio automático de e-mails, que vão usar essas listas segmentadas para melhor atender diferentes públicos.
Dependendo do nível das automações contratadas, a segmentação de clientes no CRM para indústria pode servir para direcionar seus vendedores a realizar acompanhamento diferenciados para cada divisão.
Isso garante que negociações com grandes empresas sejam feitas com os cuidados exigidos e que as pequenas empresas sejam atendidas de maneira mais imediata.
O CRM na Indústria 4.0
As inovações para a indústria oferecem muitos benefícios para o segmento. Conhecendo a atual condição do mercado, é necessário reestabelecer novas maneiras de atrair e reter mais clientes.
As plataformas de CRM são uma alternativa para isso que está comprometida com os avanços da quarta revolução industrial (Indústria 4.0). Um sistema que permite o melhor cultivo da sua base de clientes vai otimizar o desempenho dos seus colaboradores e proporcionar melhor controle do setor comercial.
Caso esteja interessado em implantar um CRM, recomendamos a nossa plataforma, o Ploomes. Entre as funcionalidades presentes estão múltiplos funis de vendas, relatórios de métricas de vendas atualizados em tempo real, automações de propostas e documentos, integração com ERP e mais. Se quiser saber mais sobre essas e outras funcionalidades, entre em contato com um de nossos colaboradores.
Agência Parceira LAHAR
O dito popular “a união faz a força” ressoa como mão e luva no ambiente de trabalho. Quando se trata de vendedores, eles nem sempre chegam à melhor performance sozinhos. Por existirem atividades complexas, o que é comum no contexto empresarial, quase sempre os resultados só podem ser alcançados com um bom planejamento em equipe.
A habilidade de colaborar em grupo é, então, uma grande virtude de um campeão de vendas, muito valorizada por líderes e gestores de Recursos Humanos, já que eles sabem que um time forte é fundamental para o sucesso dos negócios.
Você quer se tornar um forte colaborador na sua equipe? No nosso quinto post da série de habilidades de um campeão de vendas, você vai encontrar 4 dicas para se tornar um vendedor colaborativo. Continue a leitura e saiba mais!
Colaboração em equipe é mais do que trabalhar junto
O termo colaboração deriva da frase latina cum laborare, que significa “trabalhar junto”. Mas “trabalhar junto” não significa imediatamente colaboração em equipe.
Colaborar em equipe significa somar desempenhos individuais sem que o foco esteja nos indivíduos, mas no conjunto; é responsabilizar-se também pelo desempenho do outro, de forma a complementar suas possíveis falhas.
Embora cada jogador tenha a sua respectiva função em campo, uma partida de futebol não se sustentaria se cada membro da equipe decidisse jogar por si só. Assim também se dá nas corporações: elas se sustentarão se houver, entre os membros, alto nível de interdependência, capaz de atender as mais variadas necessidades do conjunto.
4 dicas para se tornar um vendedor colaborativo
- Desenvolva empatia
“A empatia é a força mais poderosamente perturbadora do mundo, só fica atrás do amor.” Tal afirmação foi feita pela professora canadense Anita Nowak, que estuda esta questão. Talvez a empatia seja mesmo a chave de ouro para todas as relações humanas; talvez pela escassez dela tenhamos tantos conflitos com as pessoas.
A habilidade de colocar-se no lugar do outro no ambiente de trabalho é capaz de criar times fortes e mais produtivos porque os membros passam a compreender as dificuldades uns dos outros, e a tratá-las como cada um gostaria que a sua fosse tratada. Isso cria confiança e humildade no ambiente de trabalho, duas coisas que também fazem muita falta hoje em dia.
Em suma, a empatia é uma revolução na maneira de ser colaborador.
- Desenvolva inteligência emocional
No trabalho em grupo, é inevitável que conflitos apareçam. Quando situações embaraçosas surgirem, procure conversar com maturidade com a(s) pessoa(s) em questão. Saber dialogar é um dos principais sinais de que você tem inteligência emocional.
Quando for difícil sentir empatia por aquele colega egoísta e grosseiro, é importante contar com inteligência emocional para gerir sentimentos como raiva, vingança ou indiferença, por exemplo, e, assim, evitar que o planejamento ou mesmo objetivos maiores da empresa saem prejudicados.
- Tenha disposição para trabalhar em tarefas desagradáveis
A vida não é feita só do que gostamos, não é mesmo? Por isso, saber enfrentar tarefas desagradáveis é decisivo para um campeão de vendas.
Como falamos no 4º post desta série, gerenciamento de tempo, começar pelas tarefas mais difíceis ou “mais chatas” evita que elas sejam procrastinadas, o que tende a acontecer caso você comece pelas mais agradáveis.
O bom profissional é aquele que lida positivamente com as tarefas prazerosas e com as desagradáveis. Afinal de contas, você responde por uma questão maior, que é o desempenho das atividades empresariais confiadas a você.
- Esteja pronto para suprir falhas dos colegas
Como dissemos no início deste artigo, colaborar em equipe é responsabilizar-se também pelo desempenho do colega. Se você se omite quando algo que deveria ser feito por ele não foi realizado, você não está agindo com colaboração, nem com fidelização à sua empresa. Em outras palavras, você não está sendo proativo. Se seu colega está com baixo desempenho, cabe a você orientá-lo e até mesmo lhe oferecer ajuda. Como em um exército, o principal objetivo é o crescimento e fortalecimento do todo e não das partes.
“É impossível ser feliz sozinho”
Uma das principais competências naturais do ser humano é relacionar-se em grupo. Como lembra a música de Tom Jobim, “é impossível ser feliz sozinho”.
O trabalho conjunto resulta não apenas em melhores soluções de problemas organizacionais, mas também na melhoria da comunicação e da própria aprendizagem da equipe. Um vendedor de alta performance é interativo, sabe que não realizará grandes feitos sem a colaboração do grupo.
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Olá Multicom – Agência de Inbound Marketing
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